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Cuidado com o paciente e ROI: como explorar o Prontuário Eletrônico a favor da instituição

PEP pode mitigar até 100% dos erros médicos evitáveis, segundo o Gartner

Tempo de Leitura: 7 minutos

O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) já é uma realidade em sua instituição de saúde? Seja a sua resposta sim ou não, é evidente a sua importância para atender com excelência à crescente demanda clínica, aprimorar o cuidado com o paciente e também o ROI da instituição.

Para te ajudar a trilhar esse caminho, a Digisystem realizou dois webinars ao lado de seus grandes parceiros: ElsevierNeuralMed, Hi! e Beth para debater a jornada do prontuário eletrônico, trazendo à tona suas diferentes gerações (coletor, documentador, ajudante, colega e mentor), definidas pelo Gartner.

Leia o conteúdo até o fim e descubra em que fase sua instituição está, bem como para qual é possível progredir, a fim de garantir a otimização do cuidado.

As gerações do Prontuário Eletrônico

A área médica lida diariamente com muitas informações. A necessidade de garantir a perfeita visibilidade desses dados por toda a equipe multidisciplinar, por sua vez, é o que motiva uma instituição a recorrer ao uso de um PEP. Nesse sentido, a primeira categoria de prontuário é o coletor, que reúne informações em um só lugar, seja por meio de um sistema ou por digitalização.

O próximo passo nessa jornada de transformação digital das instituições de saúde é documentar esses dados, necessariamente em um ambiente digital. Desta forma, é possível não só coletar, mas organizar as informações do paciente.

Ao entrar para essa fase intermediária do uso do PEP, as instituições passam a contar com ele como ajudante. Nela, os profissionais têm acesso a informações estruturadas, não só de medicamentos, como também do próprio cuidado com o paciente, proporcionando uma análise dos sinais vitais com o histórico, por exemplo.

Existe ainda o colega, aquele prontuário que apoia a qualidade e a segurança do atendimento, como com alertas de doenças e variáveis de cada paciente. Enquanto o mentor, realiza a análise de todas as informações, cruza com o banco de dados e faz integrações, como com a farmácia, por exemplo, apoiando no diagnostico e em todo suporte a decisão clínica.

Gartner Research 2003 relacionou essas gerações do PEP aos erros médicos e o resultado foi surpreendente. Segundo a pesquisa, um prontuário geração 1 (coletor) consegue reduzir cerca de 20% dos erros médicos evitáveis, enquanto a geração 2 (documentador) cerca de 40%, a geração 3 (ajudante) cerca de 70%, a geração 4 (colega) cerca de 85% e a geração 5 (mentor) até 100%.

Detalhes que fazem a diferença no cuidado com o paciente

Embora contar com um Prontuário Eletrônico seja fundamental, de nada adianta criá-lo sem antes conversar com quem realmente irá utilizá-lo no dia a dia.

Assim, é preciso entender com todos os profissionais o que é necessário documentar, ou seja, desvendar o que a equipe precisa para que o PEP seja realmente útil e utilizado por todo o time. Afinal, o foco do PEP deve ser o paciente, mas também os profissionais.

Além disso, ter consciência do estágio em que sua instituição está é crucial para ter a clareza do próximo passo. Lembrando, que é importante que o processo de evolução do prontuário se dê, necessariamente, pelo avanço por cada uma dessas classificações. Isso porque, o PEP só poderá documentar, se antes tiver coletado, e só poderá ajudar, se antes houver a documentação e assim por diante.

O papel crucial da equipe multidisciplinar

Mesmo com todas as facilidades que a tecnologia trás para a área da saúde, não se pode negligenciar a atuação médica. Nesse sentido, é importante que todos os envolvidos tenham a clareza de que o PEP é uma inteligência que estrutura as informações e apoia os profissionais nas tomadas de decisão, oferecendo conhecimento científico de forma extremamente ágil.

Isso significa que a proposta não é substituir a expertise da equipe médica, muito pelo contrário. Trata-se de empoderar o conhecimento entre os profissionais para que seja possível tomar decisões clínicas ainda mais otimizadas.

Dicas para implementar um PEP

O time de profissionais da Digisystem e seus parceiros elencaram dicas valiosas para que você realize a implementação de um PEP em sua instituição de saúde. Confira o passo a passo a seguir:

  • Trace um objetivo – A depender do seu estágio de maturidade do uso do PEP, tenha clareza do próximo passo a ser realizado e quais indicadores serão necessários avaliar.
  • Ouça a área médica e de TI – A área de TI deve cuidar da tecnologia, mas o Diretor Clínico da instituição, junto à sua equipe multidisciplinar, é quem precisa definir o que o PEP precisa ter.
  • Desenvolva uma boa estrutura – Um PEP bem estruturado oferece grandes resultados. Se mal estruturado no início, há grandes chances de ser necessário refazer todo o processo no futuro, gerando mais custo para a instituição.
  • Personalize a experiência – Nunca faça uma implementação padrão, sempre considere as nuances dos setores e especialidades
  • Implemente processos – Deixe claro como cada profissional deve fazer o preenchimento do PEP, garantindo que ele seja realmente útil e que todas as informações importantes constem no sistema.
  • Considere a coleta de desfechos clínicos – Analisar desfechos clínicos permite o mapeamento do custo-efetividade do tratamento indicado ao paciente.
  • Mostre os ganhos para toda a equipe multidisciplinar – Evidencie os benefícios adquiridos por todos os envolvidos e, consequentemente, aumente a utilização.

Ainda não tem um PEP? Simplifique seus objetivos e comece agora mesmo a transformação digital do cuidado com o paciente.

O prontuário já é uma realidade em sua instituição? Desenvolva novas funcionalidades para aperfeiçoar ainda mais o atendimento.

Seja qual for o seu estágio, conte com a Digisystem e seus parceiros nessa jornada.

Converse com um consultor.

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