Os reflexos da pandemia do COVID-19 ainda ressoam em diferentes áreas, especialmente na saúde. Quando o assunto é implementação de tecnologias, mais do que uma adaptação pontual, o momento impulsionou uma tendência de transformação digital na saúde, que se tornou indispensável nas estratégias de modernização da estrutura organizacional dos hospitais.
Neste artigo será abordado as principais mudanças tecnológicas causadas pela pandemia. Além disso, será possível confere quais são os desafios que os gestores de instituições médicas devem enfrentar nos próximos anos no campo da implementação dessas inovações, bem como as principais dicas das soluções presentes no portfólio da Digisystem que podem ajudar hospitais, clínicas e prontos-socorros a se transformarem ainda mais.
O caminho da transformação digital na saúde
Ao analisar a longo prazo a evolução tecnológica das instituições de saúde, é possível identificar a melhora no controle e armazenamento das informações com o início da informatização nos hospitais, em meados das décadas de 70 e 80. Entretanto, a tecnologia da época dispunha de grandes computadores e alto preço de aquisição e manutenção, além de poucos recursos que auxiliavam, de fato, no processo do hospital.
Já no cenário atual, ao adentrar em um hospital informatizado, é possível observar a integração e controle de processos desde a recepção, até o centro cirúrgico. Desta forma, a tecnologia possibilita o atendimento sem a utilização de papéis, a visualização de exames na tela do computador, além de recursos que facilitam o processo assistencial e a tomada de decisão clínica, por exemplo.
A transformação digital na saúde durante a pandemia
Em um primeiro momento, desde a instauração das políticas de isolamento e distanciamento social durante a pandemia, ficou evidente a necessidade de uma adaptação quanto ao modelo de serviço oferecido. Para tanto, o atendimento dos pacientes à distância tornou-se uma realidade em grande parte das instituições.
Em muitas dessas, por sua vez, esse foi o primeiro passo em direção à transformação digital na saúde, gerando uma forte demanda de investimento a curto prazo, remodelando processos, estrutura e tecnologia.
Daí surge a busca por novas soluções tecnológicas como o prontuário eletrônico e a certificação digital, que além de garantirem agilidade e praticidade no processo, trazem mais segurança às equipes assistenciais, evitando perdas de informações pelo uso do prontuário físico e agregando retorno financeiro e de imagem à instituição.
Neste sentido, um mapeamento realizado em parceria pelas associações Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e Brasileira de Startups de Saúde (ABSS) durante os meses de junho e julho de 2022, endossa tais benefícios. Com as entrevistas, a pesquisa constatou que, entre os desafios do setor na área tecnológica:
- 24% mencionaram a falta de interoperabilidade sistêmica, especialmente entre prontuários eletrônicos e registros da assistência via telemedicina
- 24% apontaram a dificuldade de engajar o corpo clínico em novas tecnologias
- 24% afirmaram que há falta de padrão na jornada do paciente
- 9% sinalizam que falta padrão nos protocolos
- 9% relatam inconsistências no faturamento
Além disso, quando questionados sobre quanto teriam deixado de faturar em função dos gargalos diários, 37,6% dos entrevistados informaram entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões e 20,8% indicaram até R$ 500 mil.
Desafios do investimento em tecnologia nos hospitais
Quando se fala em investimentos, muitas vezes, os hospitais acabam tendo que escolher entre software ou hardware, sendo que o ideal é que haja um equilíbrio. Ou seja, um investimento gradativo não só em software, mas também em equipamentos que suportam a tecnologia, bem como em dispositivos que melhoram a mobilidade e a agilidade na inserção das informações.
Nesse sentido, o mercado conta atualmente com tecnologias que podem ser muito benéficas no processo de transformação digital na saúde, pois trazem mais agilidade, controle e produtividade, uma vez que automatizam processos manuais.
Assim, tecnologias como essas facilitam o atendimento de pacientes e geram maior disponibilidade das equipes a atenderem de qualquer lugar, quebrando barreiras de distância e tempo.
Desafios das instituições de saúde
Diante, muitas vezes, da incompatibilidade de software ou investimentos, as instituições de saúde ainda carecem da implementação de tablets e smartphones em seu dia a dia, que possibilitem a continuidade no atendimento digital sem a necessidade de equipamentos maiores como notebooks e computadores.
Esses gargalos, por sua vez, se tornam fluidos a medida em que as instituições de saúde compreenderem a necessidade de dedicar esforços na implementação de soluções voltadas para integrações e implementações de recursos. Além de otimizar a experiência do paciente, elas atuam na melhoria de processos e qualidade das informações, favorecendo os ganhos da transformação digital na saúde.
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