Nível de conhecimento e familiaridade com tecnologia: Pacientes mais familiarizados com tecnologia e internet tendem a ter uma percepção mais positiva da digitalização, reconhecendo seus benefícios como agilidade, segurança e praticidade. Já aqueles com menor familiaridade podem se sentir receosos ou até mesmo inibidos em relação ao compartilhamento de seus dados.
Confiança na instituição de saúde: A confiança do paciente no hospital é fundamental para que ele se sinta seguro em relação ao compartilhamento de seus dados. Se o paciente já teve experiências positivas com o hospital e acredita que seus dados serão armazenados e utilizados de forma segura e ética, ele estará mais propenso a ter uma percepção positiva da digitalização.
Transparência e comunicação: A forma como o hospital se comunica com seus pacientes sobre a digitalização do SAME e o uso de seus dados é crucial para construir confiança e uma percepção positiva. O hospital deve ser transparente sobre quais dados serão coletados, como serão armazenados e utilizados, e quais medidas de segurança serão tomadas para protegê-los.
Percepção de privacidade e segurança: A privacidade dos dados de saúde é um tema de grande importância para os pacientes. Eles precisam ter a certeza de que seus dados serão armazenados de forma segura e que o acesso a eles será restrito a profissionais autorizados. O hospital deve implementar medidas robustas de segurança para garantir a confidencialidade dos dados e evitar acessos indevidos.
Benefícios percebidos: Pacientes que entendem os benefícios da digitalização do SAME, como agilidade no atendimento, melhor comunicação entre profissionais de saúde e acesso ao próprio prontuário eletrônico, tendem a ter uma percepção mais positiva da iniciativa. O hospital deve destacar esses benefícios de forma clara e objetiva para os pacientes.
Experiências anteriores com prontuários eletrônicos: Se o paciente já teve experiências positivas com prontuários eletrônicos em outros serviços de saúde, ele estará mais propenso a ter uma percepção positiva da iniciativa no hospital em questão.
Fatores culturais e sociais: A percepção do paciente sobre a digitalização do SAME também pode ser influenciada por fatores culturais e sociais. Em algumas culturas, pode haver maior resistência ao compartilhamento de dados pessoais, enquanto em outras a digitalização pode ser vista como um avanço positivo.
O papel do profissional de saúde: O profissional de saúde tem um papel fundamental na construção da percepção do paciente sobre a digitalização do SAME. Ele deve estar preparado para responder às dúvidas dos pacientes, fornecer informações claras e precisas sobre o processo e garantir que seus direitos sejam respeitados.